Durante 4 dias, mais de 800 participantes de 88 países transformaram São Paulo na capital mundial dos verdes.
Secretaria Nacional de Comunicação
Durante 4 dias, mais de 800 participantes de 88 países transformaram São Paulo na capital mundial dos verdes. O maior encontro da história dos verdes mostrou a vitalidade do ecologismo, única força política da atualidade que possui condições de se articular internacionalmente de forma representativa.
O Global Greens 2008 também marca um novo momento para os verdes. Se o início do movimento foi de protestos e manifestações, agora há um interesse maior na formulação de políticas públicas para intervir na sociedade. Essa postura é reflexo da condição de muitos partidos verdes, que saíram da marginalidade política e se transformaram em partidos de grande expressão em seus países, com forte poder de influência na formulação de leis e políticas nos parlamentos e nos governos. Isso já era sentido no I Global Greens, em 2001, principalmente pela postura dos verdes europeus que, naquele momento, compunham alguns governos nacionais em seus países, e foi neste segundo encontro, a tônica dos debates.
A questão dos biocombustíveis foi colocada na ordem do dia do movimento, com uma forte rejeição dos verdes europeus. Esses verdes criticam, principalmente, o etanol estadunidense (feito de milho) e argumentam que a produção deveria ser voltada para a alimentação. Para eles, há uma forte relação entre a produção de biocombustíveis e a atual crise de alimentos enfrentada pela humanidade. Os verdes europeus afirmam que a ênfase deve continuar sendo uma pressão para que os países reduzam o consumo de combustíveis ecologicamente insustentáveis e que se reforce a pressão para a adoção das energias eólica e solar. A preocupação deles é que se considere os biocombustíveis como a solução para o aquecimento global, sem levar em conta os danos sócio-ambientais envolvidos na produção destes e, principalmente, que sejam considerados como uma espécie de "licença verde" para seguir no padrão insustentável de consumo atual.
Outro destaque foi a participação dos mais de 200 verdes brasileiros, presentes em workshops e palestras. Dois grandes eventos organizados pelo PV brasileiro ocorreram durante o Global Greens 2008: o I Congresso Nacional da Juventude do PV, que elegeu a primeira direção nacional jovem e o Encontro Nacional das Executivas Estaduais, onde foram debatidas políticas e idéias para o Partido Verde. Durante o Encontro, o Presidente Nacional do Partido Verde, José Luis Penna, afirmou a relevância do Global Greens para mostrar aos verdes brasileiros "que não somos um gueto político". Estamos no mundo todo, mais vivos do que nunca.
Veja os vídeos do evento:
http://www.proempresa.inf.br/sites/600/657/00000322.html
Acompanhe a cobertura realizada pelo Blog do PV:
http://redepv.org.br/blog/category/globalgreens/
O Global Greens 2008 também marca um novo momento para os verdes. Se o início do movimento foi de protestos e manifestações, agora há um interesse maior na formulação de políticas públicas para intervir na sociedade. Essa postura é reflexo da condição de muitos partidos verdes, que saíram da marginalidade política e se transformaram em partidos de grande expressão em seus países, com forte poder de influência na formulação de leis e políticas nos parlamentos e nos governos. Isso já era sentido no I Global Greens, em 2001, principalmente pela postura dos verdes europeus que, naquele momento, compunham alguns governos nacionais em seus países, e foi neste segundo encontro, a tônica dos debates.
A questão dos biocombustíveis foi colocada na ordem do dia do movimento, com uma forte rejeição dos verdes europeus. Esses verdes criticam, principalmente, o etanol estadunidense (feito de milho) e argumentam que a produção deveria ser voltada para a alimentação. Para eles, há uma forte relação entre a produção de biocombustíveis e a atual crise de alimentos enfrentada pela humanidade. Os verdes europeus afirmam que a ênfase deve continuar sendo uma pressão para que os países reduzam o consumo de combustíveis ecologicamente insustentáveis e que se reforce a pressão para a adoção das energias eólica e solar. A preocupação deles é que se considere os biocombustíveis como a solução para o aquecimento global, sem levar em conta os danos sócio-ambientais envolvidos na produção destes e, principalmente, que sejam considerados como uma espécie de "licença verde" para seguir no padrão insustentável de consumo atual.
Outro destaque foi a participação dos mais de 200 verdes brasileiros, presentes em workshops e palestras. Dois grandes eventos organizados pelo PV brasileiro ocorreram durante o Global Greens 2008: o I Congresso Nacional da Juventude do PV, que elegeu a primeira direção nacional jovem e o Encontro Nacional das Executivas Estaduais, onde foram debatidas políticas e idéias para o Partido Verde. Durante o Encontro, o Presidente Nacional do Partido Verde, José Luis Penna, afirmou a relevância do Global Greens para mostrar aos verdes brasileiros "que não somos um gueto político". Estamos no mundo todo, mais vivos do que nunca.
Veja os vídeos do evento:
http://www.proempresa.inf.br/sites/600/657/00000322.html
Acompanhe a cobertura realizada pelo Blog do PV:
http://redepv.org.br/blog/category/globalgreens/